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CARTA AOS LEITORES |
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Bem-vindo!
O Infhomo é um site com o objetivo de divulgar reportagens sobre homossexualidade publicadas em diversas revistas brasileiras, principalmente Veja, Época e IstoÉ.
Infhomo significa "INFormação contra a HOMOfobia".
Criei o Infhomo porque acredito que o preconceito é, na maioria das vezes, fruto da ignorância das pessoas sobre determinado assunto.
E ignorância se “cura” com informação!
Acredito também que ninguém nasce preconceituoso, mas sim que o preconceito se aprende ao longo da vida, passando de uma pessoa para a outra.
Muitas pessoas descriminam os gays, lésbicas e bissexuais porque os modelos de gays na sociedade são de estereótipos de promiscuidade ou de personagens caricatos que passam na televisão.
Assim, espero que ao divulgar reportagens sérias sobre homosexualidade, eu possa esclarecer melhor as pessoas sobre o assunto, sejam elas homossexuais ou não, e diminuir um pouco a homofobia que existe tanto por aí!
Todo domingo será publicada uma reportagem nova, algumas delas raras! Além das reportagens, também serão divulgadas notícias, enquetes, vídeos, sites e outras fontes sobre o assunto! Tudo será atualizado periodicamente!
Espero que vocês curtam o Infhomo e participem comentando as reportagens!
Cada um pode fazer sua parte para tornar o mundo um lugar melhor!
Ass.: O Editor |
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Oito Dias de Cadeia |
domingo, 20 de julho de 2008 |
Revista: Época Data: 16 de junho de 2004 Número de páginas: 1 Avaliação: Sinopse: O Sargento Fernando de Alcântara Figueiredo foi preso três semanas após assumir sua homossexualidade para todo o país na revista Época, junto com seu companheiro, o também sargento do exército Laci Marinho de Araújo. Pontos positivos: O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo, a revista Época e algumas ONGs militantes das causas GLBT têm acompanhado o caso da prisão dos sargentos e se manifestado a favor deles. Pontos Negativos: A posição rigorosa que o exército brasileiro têm tomado contra os dois homossexuais. Comentários do editor: Não nego que o exército brasileiro tenha seus motivos fundamentados para promover a prisão dos dois sargentos. No caso do Sargento Laci, o movivo alegado pelo exército é deserção. Quanto ao Sargento Alcântara, os supostos motivos são três: apresentar-se na revista Época com uniforme desapropriado, faltar um dia ao trabalho para aparecer num programa de TV e acobertar um suposto foragido do exército. Embora todos saibamos que o exército possui uma disciplina rigorosa e os motivos acima sejam previstos em suas normas, é evidente que tudo não passa de uma retaliação do exército contra os dois sargentos por "mancharem" a suposta "masculinidade" da instituição. Ou vocês não acham que os "crimes" cometidos pelos sargentos (faltar um dia ao trabalho, vestir-se inapropriadamente, etc.) são mais hediondos do que todos os assassinos, traficantes e outros criminosos que andam livremente pelo nosso país? Quem dera se o exército fosse tão eficiente assim na hora de prender os verdadeiros bandidos, quando gastam tanta pirotecnia contra dois colegas, soldados de sua própria instituição, que incomodaram tanto apenas por assumir abertamente que há amor entre eles? Triste é a sociedade na qual o amor entre dois iguais causa mais espanto do que crianças vivendo nas ruas ou que bandidos declarados que vivem soltos por aí! Leia também: Eles são do Exército, Eles são Gays
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Marcadores: 2008, Assumir, Brasil, Personalidades, Sociedade |
Publicado pelo Editor às 00:26
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2 Comentários: |
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Você concorda com as atitudes do exército no caso dos dois sargentos que assumiram ser gays? Elas são fundamentadas ou estão sendo exageradas? Seriam uma forma do exército revidar ou não?
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Ola... meu caro acompanhei o caso deles desde o começo e acho deplorável a atitude do exercito, é de uma incoerencia tremenda, puni-los dessa forma é o pior dos preconceitos, pra tentar camuflar uma situação tal real quanto essas... Parabéns aos dois pela coragem.
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Você concorda com as atitudes do exército no caso dos dois sargentos que assumiram ser gays? Elas são fundamentadas ou estão sendo exageradas? Seriam uma forma do exército revidar ou não?