Revista: IstoÉ
Data: 22 de março de 2006
Número de páginas: 1
Avaliação:
Sinopse: A reportagem fala sobre a abertura de uma casa de dança em Buenos Aires (Argentina) na qual os homossexuais podem dançar tango juntos.

Pontos positivos: Parabéns aos criador da casa de dança por abrir mais um espaço sem discriminação. E parabéns aos argentinos por Buenos Aires ser a primeira (e por enquanto, única) cidade da américa latina a permitir a união jurídica entre homossexuais.

Pontos Negativos: A casa de dança, apesar de positiva, não deixa de ser um gueto. Fora dela, a homofobia ainda continua.

Comentários do editor: A abertura de mais um espaço no qual os gays possam ser eles mesmos sem medo é uma iniciativa muito boa. O que me deixa triste é notar que vamos criando mais e mais guetos para podermos ter liberdade, quando o ideal seria que todos, homo e heterossexuais, pudessem conviver juntos sem preconceitos. Mais gays deveriam se organizar para lutar contra a homofobia. Senão, daqui a pouco iremos criar padarias gays, restaurantes gays, videolocadoras gays para que os gays possam frequentar sem fingir. E isso não é solução, mas sim um paleativo para a discriminação.

Revista: IstoÉ
Data: 21 de maio de 1997
Número de páginas: 1
Avaliação:
Sinopse: Um artigo bastante interessante mostrando duas opiniões antagônicas sobre se deveria ser permitido aos homossexuais servirem as forças armadas (o que não é possível hoje). Um gay assumido (e ex-militar) e um militar de alta patente expoêm seus argumentos sobre o assunto.

Pontos positivos: A reportagem é bem corajosa em tocar nesse assunto, bastante polêmico, principalmente se considerarmos que foi publicada há 10 anos, quando a visbilidade GLBT era bem menor do que é hoje. Vale a pena também por "explicar" os motivos usados pelas forças armadas dessa proibição.

Pontos Negativos: Os argumentos apresentados pelo representante das forças armadas são totalmente esteriotipados e hipócritas. São hipócritas porque começam afirmando que as forças armadas "não adotam nenhum tipo de preconceito", mas proibiriam um homem de servir ao exército se ele for homossexual, mas se ele fosse hetero, o aceitariam! Se isso não for preconceito, então o que é? Chega a ser uma ofensa à inteligência das pessoas ouvir isso. E é estereotipado porque afirma que "O homossexual apresenta aspectos de vulnerabilidade, excessiva emocionalidade e exagerada sensibilidade". Será que essa pessoa acredita que só existem gays afeminados? Pois posso afirmar que existem gays muito mais "machos" do que muito soldados!

Comentários do editor: Essa proibição de que gays não podem entrar nas forças armadas é uma piada, pois já existe muito gay enrustido no exército exercendo seu papel muito bem e eles nem sabem disso.

Uma vez que o objetivo do Infhomo é claramente contra a homofobia, corro o risco de ser criticado como imparcial ao criticar a opinião do militar como negativa e apoiar a do ex-cabo gay. Dessa forma, gostaria de abrir espaço a qualquer pessoa que queira defender a opinião do militar e/ou criticar a opinião do ex-militar gay aqui no site ou em nossa comunidade do Orkut.

Revista: IstoÉ
Data: 26 de Julho de 2006
Número de páginas: 1
Avaliação:
Sinopse: A reportagem apresenta as Olímpiadas Gays, uma olimpíada alternativa na qual, como o nome diz, todos os atletas são gays.

Pontos positivos: Em geral, a reportagem só faz elogios ao evento, pelo clima de amabilidade e por sua consagração: a olimpíada gay veio para ficar!

Pontos Negativos: A tentativa de resistência (frustada) por parte da comunidade local da cidade na qual foi realizada (Chicago). Será que eles não percebem o valor de um evento destes para a economia local? Ou só têm medo que ele "manche" a reputação da cidade? Numa cidade que possui uma parada gay com 450 mil participantes, têm razão de tanto preconceito?

Comentários do editor: Parabéns ao criador da olímpiada pela idéia e a todos os atletas por mostrarem a cara e contribuirem por uma boa imagem dos gays em geral. Iniciativas como essa são necessárias para dar maior visibilidade e romper tabus. Vamos torcer que a olimpíada continue por anos e anos.

Revista: Época
Data: 13 de Fevereiro de 2006
Número de páginas: 1
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Sinopse: Um artigo humorado narrando um suposto fascínio das pessoas sobre casais de homens fazendo compras num supermercado, partindo do pressuposto que os casais gays são a "vanguarda" dos usuários de novos bons produtos.

Pontos positivos: O artigo demonstra que casais gays existem, fazem tarefas comuns como todo casal e possuem (supostamente) mais bom gosto do que as pessoas comuns.

Pontos Negativos: O artigo reforça o esterótipo de que todos os gays entendem de moda e outras tendências em geral (coisas tipicamente femininas)! Será que eles sabem que a maioria dos gays não entende nada disso?

Comentários do editor: No geral, apesar dos estereotipos, o artigo é muito bem escrito e não faz nenhuma imagem pejorativa dos gays. Se houvessem mais artigos que abordassem a homossexualidade com a mesma naturalidade deste, acredito que as pessoas iriam se "acostumar" mais com o assunto (e assim diminuiria o preconceito)!